quarta-feira, 25 de março de 2009

Opinião

É, eu sei. Abandonei o blog! Mas agora, vou tentar voltar. Estou cheia de idéias, mas com pouco tempo. Quando tenho algum tempo, volto para o meu infinito Irmãos Karamazov, de Dotoiévisk. Enfim, há muitos contratempos, sem hífen (?). Ora! comecemos.
Hoje recebi uma mensagem que me chamou a atenção pra uma coisinha. Quase todas as mensagens prontas tem sempre uma frase do tipo "Não tema parecer ridículo" ou então "Ligue pra fulano e se declare". Está certo que tudo isso é muito bonito, mas cadê o bom senso na história? Matam o coitado sem mais nem menos.
Imagine que você está numa reunião de trabalho, com o chefe e mais cinco empresários vindos do exterior, só que você está pensando no baile que terá sexta a noite. E então, sente uma vontade incontrolável de dançar. O que você vai fazer? Tirar o paletó, subir na pesa e colocar para fora o dançarino que há dentro de você? Bem, se você quiser perder o emprego, claro, vá em frente. No entanto, essa não seria a reação de uma pessoa com bons modos, ou modos considerados normais. Se bem que, o que é NORMAL hoje em dia? Em alguns filmes de Sessão da Tarde é onde mais vemos isso. Sempre tem um maluco pra fazer as coisas mais hilárias e ainda conseguir arrancar uns risinhos e se tornar o preferido do chefe. Tudo ficção.
É aquela velha história que ouvimos de nossos pais quando somos crianças ou adolescentes. Provavelmente todo mundo já passou pela situação de querer ir em alguma festinha e pedir permissão aos pais, com a desculpa de que Fulaninho vai também. E aí, o pai ou a mãe vira e solta aquela famosíssima frase: "Se Fulaninho colocasse a cabeça debaixo do trem, você colocaria também?".
Aí, fico pensando nas pessoas que escrevem essas coisas. Provavelmente são mais covardes do que uma zebra, se é que as zebras são covardes... Duvido que elas mesmas seguem os conselhos que dão. É como diz aquele velho ditado: "Se conselho fosse bom, não seria de graça". Está certo, que conselho de pai, mãe ou algum parente que te queira bem sempre é útil, por mais inútil que pareça. Enfim, é isso. Só queria deixar aqui a minha opinião. Vai que alguém lê...

4 comentários:

Unknown disse...

Sinto que devíamos ter essa coragem.
Falar e fazer tudo mesmo.
Para não olharmos lá na frente aqui para trás com grande arrependimento pelo que deixamos de viver. Mas talvez não viver também seja uma forma de viver (uma forma diferente).Essas velhas histórias de sempre, clichês mas sempres válidas!
Enfim, só um comentário, vai que alguém lê...

Unknown disse...

Silvana = Paulo na conta de sua irmã! ^^

Rodrigo Pinto disse...

Gostei do texto.De vez em quando eu tenho vontade de jogar tudo pra lá,de fazer coisas fora da rotina e fazer o que eu quero,mas aí eu sempre vejo as consequencias lá na frente do meu ato e desisto.
É como se fosse a razão contra a emoção e no caso a razão vence a emoção.
Acho que as vezes a emoção tem que ganhar,se não a vida fica chata e sem graça.
Enfim,só um cometário,vai que alguém lê.....

ana bia disse...

Eu tenho que concordar com a Silvana, ou o Paulo. A vida é mais que isso, Ti!
A gente tem que fazer o máximo que puder do que der na telha... Acho que a felicidade está escondida aí!
Coincidência, acabei de retomar meu blog antes de bizoar o dos outros e escrevi sobre isso!
Coragem, amiga!
beijinhos