Você já se pegou falando ou pensando igual a seu pai ou a sua mãe? Pois é. Ultimamente, isso vem acontecendo comigo. E então, percebo que amadureci e que aquela garotinha viciada nas fofocas dos artistas está tirando um cochilo dentro de mim. Essa sensação passou a acontecer depois que tive a minha segunda decepção amorosa e daí por diante aprendi que a vida não é o conto de fadas que eu sonhava e que ela é o que eu vivo.
Quando mais nova, sempre gostei muito de assistir desfiles e programas para 'reformar' o visual. Ainda acho interessante, mas se eu me pego vendo algo do tipo, sinto um vazio tão grande, como se estivesse perdendo um tempo precioso de minha vida fazendo algo que não vai me acrescentar absolutamente nada. Pelo contrário, vai me fazer ficar 'depressiva' por não ter 5.000 reais para comprar o mesmo casaco que Gisele Bundchen usou em um desfile.
Noutro dia, abri um blog que discute 'moda'. A roupa que usar no inverno. O sapato que todas as mulheres modernas usam. O batom do verão. O corte de cabelo dos famosos. Textos mal-escritos com zilhões de informações inúteis sobre como ser igual a todo mundo. Está certo que uma pessoa bem-vestida chama mais a atenção, mas do que adianta estar nos 'trinques' e com a cara de dor por causa daquele sapatinho lindo que destrui o pé?!
Hoje em dia, não entendo como as pessoas se deixam levar (e levar mesmo!) pelas tendências. Se Valentino cria uma coleção de inverno, própria para o frio dos EUA ou da Europa, imediatamente, os estilistas daqui copiam e dois segundos depois, em pleno sol de meio-dia às quatro da tarde, podemos encontrar moças jovens, bonitas e suando feio porcas, mas por dentro da moda (da Europa!), enroladas em cachecóis, casacos e com botas de cano alto. O mesmo acontece com os figurinos das novelas. Você anda pelas ruas e se depara com vinte indianos com pedrinhas nas testas e roupas largas. Parece até uma doença contagiosa! Todo mundo com os mesmos 'sintomas' e seguindo a mesma regra. Todos igualzinhos.
Enfim, há gosto pra tudo. Ah, quem dera se o hábito de leitura contagiasse como os cachecóis...
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Opa! Isso pega!
domingo, 24 de maio de 2009
Existe livre arbítrio?
ar.bí.trio: s. m. 1. Resolução que depende só da vontade. 2. Julgamento de árbitros. 3. Opinião, voto. 4. Expediente, alvitre.
Devaneio
quarta-feira, 25 de março de 2009
Opinião
É, eu sei. Abandonei o blog! Mas agora, vou tentar voltar. Estou cheia de idéias, mas com pouco tempo. Quando tenho algum tempo, volto para o meu infinito Irmãos Karamazov, de Dotoiévisk. Enfim, há muitos contratempos, sem hífen (?). Ora! comecemos.
Hoje recebi uma mensagem que me chamou a atenção pra uma coisinha. Quase todas as mensagens prontas tem sempre uma frase do tipo "Não tema parecer ridículo" ou então "Ligue pra fulano e se declare". Está certo que tudo isso é muito bonito, mas cadê o bom senso na história? Matam o coitado sem mais nem menos.
Imagine que você está numa reunião de trabalho, com o chefe e mais cinco empresários vindos do exterior, só que você está pensando no baile que terá sexta a noite. E então, sente uma vontade incontrolável de dançar. O que você vai fazer? Tirar o paletó, subir na pesa e colocar para fora o dançarino que há dentro de você? Bem, se você quiser perder o emprego, claro, vá em frente. No entanto, essa não seria a reação de uma pessoa com bons modos, ou modos considerados normais. Se bem que, o que é NORMAL hoje em dia? Em alguns filmes de Sessão da Tarde é onde mais vemos isso. Sempre tem um maluco pra fazer as coisas mais hilárias e ainda conseguir arrancar uns risinhos e se tornar o preferido do chefe. Tudo ficção.
É aquela velha história que ouvimos de nossos pais quando somos crianças ou adolescentes. Provavelmente todo mundo já passou pela situação de querer ir em alguma festinha e pedir permissão aos pais, com a desculpa de que Fulaninho vai também. E aí, o pai ou a mãe vira e solta aquela famosíssima frase: "Se Fulaninho colocasse a cabeça debaixo do trem, você colocaria também?".
Aí, fico pensando nas pessoas que escrevem essas coisas. Provavelmente são mais covardes do que uma zebra, se é que as zebras são covardes... Duvido que elas mesmas seguem os conselhos que dão. É como diz aquele velho ditado: "Se conselho fosse bom, não seria de graça". Está certo, que conselho de pai, mãe ou algum parente que te queira bem sempre é útil, por mais inútil que pareça. Enfim, é isso. Só queria deixar aqui a minha opinião. Vai que alguém lê...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Diga, meu amo!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
2000inove
"Inovar é um colírio para a vista cansada da mesmice/ Inovar é descobrir um caminho no meio do óbvio." Este é o novo e fantástico slogan da Agência Bradesco. O que me chamou a atenção foi o trocadilho que qualquer um de nós podíamos ter feito e não o fizemos, ou se fizemos, não tivemos dinheiro para publicar para o mundo inteiro. O fato é que 2000inove, já por sua própria sonoridade, indica um ano de mudanças, de inovação. Sei que parece bobagem, mas cada dia é um milagre, afinal, com tantas coisas acontecendo ao redor do mundo, fica impossível saber se o amanhã realmente chegará. Sempre nos dizem aquele velho e monótono ditado: "Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje", a fim de que nós acordemos e mergulhemos de vez em cada dia. Com certeza, é impossível acordar todos os dias com um sorriso de orelha a orelha, mas só o fato de estarmos vivos, com saúde e debaixo de um teto já é um excelente motivo para dar pelo menos um único sorriso ao abrir os olhos e enxergar a vida. Por isso, proponho um acordo clichê, que sirva tanto para este novo ano como para os próximos. O acordo é simples: apenas respire e siga adiante. É, respire para as situações difíceis e faça uma contagem regressiva. Se a contagem não funcionar, exploda! Diga tudo o que tem que dizer, mas não olhe para trás. Como já disse em outro post, as palavras tem poder e é impossível voltar no tempo, pelo menos por enquanto, por isso evite brigas, discussões, arranhões. "Curta a vida ao máximo, porque ela é curta." O dinheiro não é o suficiente para sair e passar um tempinho de repouso na Grécia? Leia um livro. Pegue um bem grandão mesmo, com uma boa história e leia, sem compromisso. Se não gostar, escolha outro; se gostar, vá até o fim. Faça parte do mundo do livro, entre, se esconda nos cantinhos de cada página e observe um novo mundo diante dos seus olhos. Ligue o ventilador se estiver calor, feche os olhos e se imagine em uma praia magnífica, balançando em uma rede e tomando água de côco geladinha, ou para aqueles que preferem, uma cervejinha no capricho! O importante é relaxar, mesmo que seja debaixo de um ventilador. Tente não olhar para trás e pensar no que poderia ter feito e não fez. Se concentre no futuro, porque o presente amanhã, já será passado. Tire a máscara e seja quem você é, onde quer que esteja.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Ho-ho-ho!
Era uma vez um bom velhinho que vivia no Pólo Norte. Todos os dias, Noel sentava em sua cadeira de balanço após um duro dia na fábrica de presentes, e assistia todos os talks-show americanos. Tentava responder a todas as perguntas e quando não conseguia, ele não se irritava. Apenas ria, e ria sem parar: ho-ho-ho! ho-ho-ho! ho-ho-ho!