"Meu pintinho amarelinho, cabe aqui na minha mão, na minha mão..."
Quem não cantou essa música na infância? Pelo menos na minha, Gugu era o rei dos meus domingos. Fazia tempo que eu não parava para assistir ao programa dele. Hoje, na casa de minha tia, a televisão estava ligada no Sistema Brasileiro de Televisão passando o Programa Domingo Legal. Bem, depois de hoje, acho que deveria ser chamado " Estragando seu domingo legal". O cara passa o programa inteiro narrando absolutamente tudo o que acontece.
O programa está péssimo. Os anos passam e o roteiro não muda. Aliás, não é só o Gugu que estraga a televisão no domingo. O gordinho da globo também é responsável por isso. É inacreditável como ele corta as pessoas na hora em que estão falando. É uma falta de educação explicíta que se tornou engraçadinha só porque ele é famoso. E é por isso que às vezes reclamo do Brasil. As pessoas são muito passivas. Aceitam tudo e acham tudo engraçadinho. Em Campos, por exemplo, a Rosinha venceu as eleições. A rua estava lotada de bandeira rosa, com pessoas gritando a plenos pulmões a vitória da flor. Sem querer defender o outro governo (até porque não sei o que ele defendia), a nova prefeita foi aquela que baniu a literatura das escolas públicas. O que antes era de pouca importância para os alunos, agora se tornou um nada. E alguém reclama? Poucos. Os que reclamam são ignorados. É revoltante como as coisas acontecem, ou melhor, não acontecem. As pessoas gostam de viver alienadas. Ninguém gosta de ver ou de ouvir a verdade. A mentira dói menos, não é?! Exatamente por isso que os programas televisivos vão continuar os mesmos (ou piores). As pessoas estão satisfeitas. Pra quê mudar?
domingo, 26 de outubro de 2008
Pra quê mudar?
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2 comentários:
Ah, adorei ! Foi meio Gregório !! Bem sarfcástica !! É engraçado às vezes, e outras bem profundo !! Adorei !! Beijoos :*
É, filhota, é triste demais =[
Você não sabe a vontade que me deu de matar o povo de Campos que elegeu aquela p....
Aqui no Rio o Gabeira perdeu, enfim... O povo tem o governante que merece, a televisão que merece e por aí vai.
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